Lucas 16.19-31
Enchentes, terremotos, tsunamis.
Recebemos notícias de desastres naturais em todo o planeta e também relatos do sofrimento de quem sobrevive a essas tragédias. Muitas dessas pessoas tinham sido avisadas do iminente perigo, mas se recusaram a deixar suas casas, alegando não ter para onde ir.
Será que não? Será que correr o risco de morrer é melhor do que buscar auxílio em outro lugar? Muitas mortes poderiam ser evitadas se as pessoas não insistissem em ficarnas áreas de riso e escutassem os alertas de perigo.
No texto de hoje vemos duas pessoas que viveram de forma diferente. O rico teve muito luxo, mas não buscou a Deus. Já Lázaro teve uma vida miserável, mas tinha fé. Quando os dois morreram, um foi levado para o céu e o outro, para o inferno. Sofrendo o rico pediu para que Lázaro voltasse para avisar aos seus irmãos do fim que eles também teriam se não buscassem a Deus.
Porém. Abraão respndeu que eles ja estavam sendo avisados pela Palavra de Deus ( Moisés e os profetas)... Nela encontrariam a orientação certa, se a lessem.
Quem vive como o rico desta parábola vai enfrentar uma verdadeira tragédia quando a morte chegar. Sua situação é aq mesma daquelas pessoas que vivem em áreas de risco e parecem não se importar com o fato de que um dia sua casa vai cair. Pessoas assim em sua "ZONA DE CONFORTO" que se divertem, trabalham, festejam, mas não querem saber de Deus.
Talvez até já ouviram falar a respeito de Jesus, mas não querem deixar a vida que têm para segui-lo. Não estão ouvindo os sinais de perigo! Precisam buscar a Deus enquanto lhe resta algum tempo! Já quem vive com Deus, mesmo que esteja passando pelas maiores tragédias, terá o mesmo fim de Lázaro.
Ele não tinha nada além do temor a Deus, mas quando morreu foi levado para o conforto eterno. Qual é a sua situação?
"SE NSUA VIDA ESTÁ NA "ÁREA DE RISCO" BUSQUE O SENHOR ANTES QUE VENHA A TRAGÉDIA"
Área de risco
É aceitavel para Deus, que eu veja material pornografico com meu conjuge?
Se você for casada, seu desejo deve ser somente para com seu esposo.
Depois que você se casa, muitas coisas que a empolgava em seu marido podem começar a parecer rotineiras e, na verdade, bem entediantes. É aí que muitos casais (e particularmente homens, que são estimuados visualmente para o prazer sexual) são tentados a buscar outras fontes para acrescentar emoção ao sexo.
Mas Deus deixa claro que a linguagem do amor e do sexo só deve ocorrer entre marido e mulher, não entre uma pessoa e uma revista pornográfica, video ou imagem.
Pense nisto na seguinte maneira: Se você utilizar pornografia em seu relacionamento sexual, estará introduzindo um tercero parceiro à relação. Isso faz com que vocês passem a se comparar com outros, (mulheres e homens comuns podem superar imagens de copos perfeitos criados por computador ) e quebra a unidade de vocês no casamento.
Em vez de buscar uma fonte externa e mundana para aumentar o prazer sexual, por quer não ler Cantares de Salomão juntos e criar as próprias palavras de amor um para o outro?
Tais imagens piedosas são garantia de um impulso em seu prazer no sexo - pois você as estará usando de consciência limpa.
O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem Cantares 2-10
SER FIEL UM AO OUTRO ILUSTRA UM COMPROMISSO QUE VAI ALÉM DE SIMPLISMENTE ESTAREM JUNTOS.
Mudanças
Mudanças são inevitáveis no decorrer da vida. Elas acontecem a todo momento. Umas boas, outras nem tanto.
Mas às vezes parece que ocorrem todas juntas e nosso mundo fica de cabeça para baixo.
Foi o que aconteceu com os israelitas, quando seus inimigos resolveram levá-los cativos ara a Babilônia. Tiveram de mudar tudo: de terra, de condições, de livres para escravos e de hábitos, e ainda tiveram de aprender outra língua. (Dn 1.4).
Até seus nomes foram mudados. Hananias, Mizael e Azarias mudaram para Sadraque, Mesaque e Habede-Nego, não houve um limite para mudanças.
Além de tudo aquilo que já citei, o rei queria que mudasse de Deus. Nabucodonosor mandou erguer uma imagem de ouro e ordenou que todos a adorassem. Mas esse strês jovens, mesmo sabendo que a condenação por desobedecer aquela ordem do rei seria morte, eles preferiram entregar suas vidas a abandonar Deus.
Apesar de Ele ter permitido todas aquelas mudanças em suas vidas, os três conheciam o Deus vivo que não os abandonaria e que era capaz de livrá-los, mas não exigiram isso: Deixaram Deus em sua soberânia agir conforme quisesse.
O final foi glorioso Deus foi exaltado e o rei reconheceu que eles eram servos do Deus verdadeiro.
Deus os usou para que toda Babilônia conhecesse que o Deus verdadeiro era o que reinava sobre a vidas dos três jovens...
Salmo 37.5
Lembro-me da história de uma criança que um dia perguntara a seu pai o que seria fé. Seu pai lhe pediu para explicar em outra ocasião. A casa onde moravam tinha dois andares e tinha uma escada que levava aos quartos. Certo dia faltou energia e essa criança estava sozinha no quarto. Apavorada, gritou pela ajuda de seu pai e ele pediu que ela se jogasse para que ele a pegasse embaixo. A criança perguntou:
- Pai está muito escuro. Como vou saber se você vai mesmo me segurar?
O pai respondeu:
- Agora você sabe o que é ter fé.
Durante nossa vida podemos ter a impressão de que andamos algumas vezes no escuro. Quantos de nós passamos por diversas situações e não sabemos exatamente porque elas acontecem conosco. No trabalho, na escola, na família, com os amigos, no casamento etc., sempre acontecem fatos que fogem a nosso controle e não sabemos o resultado final daquela situação.
Assim foi com José. Desprezado pelos irmãos, injustiçado pela esposa de Potifar, esquecido pelos companheiros de cela, José poderia se questionar muitas vezes por que estaria passando por aquelas diversas situações. Qual o propósito de tudo aquilo? Deus estaria mesmo no controle ou teria se esquecido dele?
José não era nenhum super-homem. Não conseguia ver além do horizonte. Mas permaneceu firme durante todo esse processo. Continuou trabalhando com diligência, e Deus o abençoava e também às pessoas que estavam a seu redor. José continuou ser um homem íntegro, temente a Deus e não se deixou abater pelas dificuldades que surgiram. José sabia que Deus não o havia esquecido, pois não deixou de fazer a vontade de Deus, mesmo quando a esposa de Potifar quis se deitar com ele. José negou usando como justificativa um princípio de Deus: “Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma cousa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus” (Gn 39: 9).
Nós também, como filhos de Deus devemos fazer como José. Não importam os problemas que estejamos sofrendo, as circunstâncias de nossas vidas. Devemos sempre ter em mente que Deus está no controle e se estamos passando por uma situação, ainda que angustiante, Deus tem um propósito e devemos confiar nele, assim como a criança que se joga nos braços de seu pai. Não devemos desanimar ou “baixar a guarda” de tal maneira que venhamos a fazer o contrário do que Deus espera de nós. Seguir em frente e manter intactos nossos princípios bíblicos são pré-requisitos fundamentais para enfrentarmos de forma estóica as dificuldades de nossas vidas.
José seguiu esses pré-requisitos e, no tempo de Deus, acabou sendo recompensado. Recuperou sua dignidade, credibilidade e o respeito diante dos egípcios e de seus irmãos e serviu de testemunho para muitas vidas. Com sabedoria, reconheceu a soberania de Deus e não deixou que os ressentimentos dessem espaço para a ira e a vingança. “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande; Agora pois não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos meninos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles.” (Gn 50: 20-21).
VIDA SOLTEIRA... “COMO RESISTIR À PRESSÃO DE TER UMA VIDA SEXUAL ATIVA?”
Casamento: uma questão de escolha...
Como as escolhas que fazemos definem nossa vida, não devemos fazê-las impensadamente, de modo precipitado e inconseqüente. As decisões tomadas no “calor das emoções” ou sem qualquer ponderação certamente darão em caminhos de morte (Provérbios 14.12). Por isso, o melhor a fazer é decidir à luz de Deus, porque somente ele tem a resposta certa para todas as nossas questões (Provérbios 16.1).
O casamento é um presente de Deus ao homem, e, aqui, falo da raça humana. E, tendo sido instituído por Deus, ele mesmo deixou as instruções para que o matrimônio seja uma relação perfeita de amor, respeito e cumplicidade.
Se os membros de uma família praticarem três claras orientações que Paulo escreve na carta aos efésios, com certeza, esse lar vai glorificar a Deus. Elas são claras, objetivas, simples, mas profundas:
• As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor (Efésios 5.22).
• Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efésios 5.25).
• Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo (Efésios 6.1).
A Palavra de Deus exorta a nós, mulheres, a sermos sábias, porque “a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola (ou insensata) a destrói com as próprias mãos” (Provérbios 14.1). A sabedoria não é simplesmente a capacidade de ponderar as situações e agir convenientemente, mas muito mais, agir conforme os padrões de Deus. É lendo a Palavra e tendo intimidade com Deus que saberemos conduzir nosso lar de modo que nossa família seja feliz e próspera. É com a sabedoria que vem de Deus que seremos capazes de ser a ajudadora idônea que Deus nos destinou a ser.
É sendo sábias que faremos escolhas certas. E aos maridos, amar a esposa como Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. Como Cristo amou a Igreja? Com respeito, carinho, perdão, dando a direção, levando-a a Deus, suprindo suas necessidades... Que grande responsabilidade! O marido precisa da intimidade com o Senhor para que a intimidade do seu casamento seja feliz, para que seu lar seja próspero e duradouro.
Quero colocar aqui, alguns exemplos de escolhas rotineiras e simples da convivência a dois, mas que fazem grande diferença no casamento. São essas escolhas que dia a dia vão decidindo os rumos do casamento. São detalhes, muitas vezes considerados insignificantes, que adubarão ou envenenarão as raízes do casamento, da relação marido e mulher.
Durante um desentendimento, o casal poderá escolher deixar ou não o sol se pôr sobre sua ira (Efésios 4.26). O domínio próprio e a mansidão vão prevalecer ou gritos e insultos serão a tônica da discussão. Vão dormir brigados e até em quartos separados ou vão conversar e encontrar a harmonia.
Vocês poderão dizer bobagens do tipo “não está satisfeito(a) procura outro(a)”, ou perceberem os laços do diabo e, caindo em si, declarar ele(ela) é o amor de sua vida e acertas as coisas com perdão e muito carinho.
Vocês poderão “brigar” para ver quem é que realmente manda em casa ou obedecer ao princípio de amor, submissão e obediência para a família que o apóstolo Paulo registrou em sua carta aos efésios.
A esposa pode entre afobação e moderação. Ela mal espera o marido colocar os pés em casa e já começa a “rezar a ladainha” de contas a pagar, de itens que faltam em casa e tantas outras coisas que ele realmente não gostaria de falar antes de um bom banho. Ou então respeita esse momento e ambos saem ganhando. Hoje, com ambos os cônjuges trabalhando fora, ambos precisam desse entendimento, pois muitas vezes eles chegam juntos do trabalho, ou o marido chega primeiro.
Os cônjuges podem escolher a constante acusação recíproca ou se ajudarem mutuamente com palavras de incentivo, de amor, de repreensão, de exortação e de crítica construtiva.
Marido e mulher podem escolher o desrespeito e a indiferença que adoecerão a ambos e ao lar ou, o respeito mútuo, que envolve saber onde um e outro se encontram, os horários de cada um para que não se preocupem desnecessariamente, respeitar os amigos um do outro, a abdicação individual de algumas coisas em benefício do casal, o cuidado de saber se alegrar e sofrer com as vitórias e os fracassos um do outro, cumprir os compromissos de fidelidade assumidos no altar, respeitar a individualidade do cônjuge, amar as famílias de origem sem deixar que elas interfiram na vida íntima do casal e tantas outras situações que envolvem o cotidiano de uma vida a dois.
O casal pode escolher entre viver um caos diário com mau humor e agressões ou, proporcionar um ambiente alegre, de paz e palavras boas. Eles poderão optar pelo amor ciumento e destruidor ou, pelo amor companheiro, confiante e frutificador, em que há confiança, respeito e admiração.
Ambos poderão escolher entre a maldição da murmuração e da implicância e a bênção de profetizar as promessas de Deus para o lar. Entre sempre supervalorizar a grama do vizinho ou valorizar o que Deus lhes tem dado e prosseguirem, juntos, em busca de mais vitórias.
Vocês poderão escolher entre inventar desculpas para se negarem um ou outro, ou, darem-se mutuamente com carinho e em total entrega; fazer dos momentos íntimos a mais difícil tarefa do dia ou transformá-los em alegres celebrações.
Vocês podem escolher considerar os de fora sempre melhores e deixar que outros valorizem o seu cônjuge, deixando a porta aberta para o inimigo da carência, ou valorizarem-se reciprocamente com palavras ternas e elogios.
Vocês poderão escolher entre uma eterna briga de “quero assistir ao jogo do meu time” e “vou primeiro ver meu filme” sem qualquer resultado positivo ou cada um ceder um pouco e assistir ao jogo com ele, ou ao filme romântico com ela, juntinhos e aconchegantes, e desfrutar de momentos agradáveis que solidificarão o casamento.
O casal pode escolher entre intermináveis brigas de “você é gastadeira” e “você é um sovina”, que afetarão a ambos e desestruturarão o relacionamento ou planejarão juntos a economia do lar, economizando ponderadamente para usufruírem as bênçãos advindas da unidade e da sabedoria.
Enfim, essas são apenas algumas das inúmeras escolhas que o casal fará ao longo do casamento, de uma vida inteira juntos. E em todas elas, há conseqüências.
Escolhas certas ajudam a manter a chama do amor acessa. Sabemos que conviver entre quatro paredes é uma arte, é um aprendizado diário. Por isso, as escolhas que fazemos são tão importantes. Muitos se casam e se esquecem de que o casamento é feito de detalhes. Outros tantos, sem perceberem, estão se desgastando e desgastando o casamento porque não se deram conta das escolhas erradas que estão fazendo. O tempo foi passando, e está passando rapidamente, e as oportunidades de ser feliz se esvaindo pelo ralo. Escolham, hoje mesmo, pensar melhor a respeito de cada situação que os envolve. Consultem sempre aquele que lhes dá a oportunidade de acertar, mesmo depois do erro, e serem felizes – Deus.
Dizem que não existe um casamento perfeito, mas eu digo que sim; este casamento perfeito é aquele em que tem Jesus como o centro de tudo. Escolham a bênção ao invés da maldição, a vida ao invés da morte. Maridos e esposas, escolham Jesus e a felicidade será o cotidiano da vida de vocês, individualmente, como casal, como pais, como família como um lar que glorifica a Deus.
Então, boas escolhas, feliz casamento!